2014. február 20., csütörtök

Vida cultural húngara em Lisboa

Sim, há. E para nós, húngaros, isto é um grande orgulho.

1, Fundacao Árpád Szenes e Vieira da Silva

A Museu fica na zona de Rato, numa rua quieta, a Fundacao do casal luso-húngaro.
Nós participámos na inauguracao da nova exibicao deles, mais precisamente da exibicao "Escríta Íntima".
Árpád Szenes, o artista húngaro nasceu na Hungria, comecou a estudar pintura do famoso pintor húngaro, József Rippl-Rónai. Na primeira fase da sua carreira interssa-se no estilo futurista, cubista, construtivista. Passando o tempo, instala-se em Paris, onde conhece a pintora portuguesa, Vieira da Silva. Depois de um curto namoro, os dois casam-se em 1930, e viviam juntos durante 55 anos. A exibicao demonstra estes anos do ponto de vista do amor. Pode -se ver em princípio as cartas que o casal trocava quando estavam longe do outro. As cartas sao mito carinhosas, até incluem algumas palavras húngaras (em teoria sao em frances), e eles chama o outro sempre Bicho ou Bichinho...é estranho, mas o amor é assim :)
Além disso pode-se ver também pinturas que pintaram de si próprios, Árpád pintava muitas vezes a sua esposa. E há algumas fotos deles de cada década, que passavam no Rio de Janeiro em Paris ou em Lisboa. Pode -se ver os dois a envelhecer, mas nao deixar a amar o outro. Já pela expressao da cara se pode ver, que estas duas pessoas realmente eram alams-gémeas. É muito bonito ver um amor verdadeiro entre pessoas mais velhas...e, infelizmente é muito raro....
mais informacoes: http://fasvs.pt/exposicoes/exposicoesview/195

2, Takács kvartett

E a música!
Por acaso nesta semana aconteceu que o famoso quarteto Takács veio a Lisboa, e tive oportunidade de os ver no grande auditório da Fundacao Gulbenkian. O tamanho deste auditório era como o do Palácio das Artes em Budapeste. Este quarteto foi fundado em 1975 por quatro estudantes da Academia da Música da Hungria (hoje Liszt Ferenc Zeneművészeti Egyetem). O quarteto teve tanto sucesso que conseguiram inundar todo o mundo, enfim instalaram-se na EUA. Hoje tocam dois dos quatro membros fundadores na banda, os outros dois sao americanos. O nível da apresentacao era profissional, mais que isso...podia ver-se que este grupo toca juntos há muito tempo, o arco deles estava quase a deslizar no corpo dos instrumentos, como se fosse um barco leve no mar. Tocaram quartetos de Mozart, Janacek e Dvorak. O que eu gostei mais foi o último, o Quarteto da América de Dvorak. Estou orgulhosa ás minhas compatriotas, e estou feliz que consegui participar nesta apresentacao da nível alta.

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